Os projetos de concessões regionais de resíduos sólidos no Brasil tendem a crescer esse ano, com 17 iniciativas mapeadas pela carteira de Caixa e BNDES e potencial de R$ 14 bilhões de investimentos.
Contudo, o segmento ainda apresenta alguns desafios para sua efetivação. Um deles diz respeito ao modelo do consórcio, que demanda regionalização e articulação entre prefeituras. Nesse sentido, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional está operando com diretrizes para organizar consórcios visando a concessão de novos aterros sanitários.
Essa abordagem visa viabilizar investimentos no gerenciamento de resíduos, considerando que, em certos locais isolados, a falta de consórcios dificulta a contratação de empresas privadas para acordos de longo prazo, fundamentais para um serviço eficaz.
Em relação à regulação, a ausência de uma lei municipal que trate dos resíduos sólidos impacta diretamente no tempo do projeto, sendo necessário estruturar todo um sistema de políticas públicas antes de se efetivamente aplicar o projeto.
Apesar dos obstáculos enfrentados, empresas do setor avaliam que os projetos vêm avançando, com possibilidade de crescimento do investimento, abrindo portas para uma maior competição dentro do setor.